São Paulo, sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

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Alckmin pede pressa, e Aécio sugere Lexotan

DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Pré-candidato à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que a demora na escolha do nome tucano que disputará o Palácio do Planalto nas eleições de outubro está "prejudicando" seu partido.
"[A decisão sobre o candidato] não deve passar do começo de março. Não há mais razão para postergar isso, pois traz prejuízos não aos possíveis candidatos, mas ao partido", disse, após inauguração na USP da zona leste. O prefeito José Serra, que também iria à inauguração, cancelou sua participação pouco antes do evento.
Na direção oposta, o governador tucano Aécio Neves (MG) disse ontem que alguns companheiros de seu partido deveriam tomar Lexotan (medicamento indicado para tensão nervosa) para que fiquem calmos e aguardem para apenas depois do Carnaval a indicação do candidato.
"Têm que tomar Lexotan alguns companheiros nossos. Têm que ter calma que tudo se resolverá. Vou repetir: o PSDB é um partido de homens públicos, não é um partido de aventureiros."
"Nós não teremos decisão antes do Carnaval. Teremos decisão em março, como foi sempre estabelecido por nós. Vamos administrar as nossas ansiedades que nós vamos ter uma grande chance de disputar com êxito essa eleição", completou.
Os apoiadores de Alckmin acham que a falta de um candidato para se contrapor a Lula fortalece o presidente.


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