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Presidente do
banco fala no
Senado na terça
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da CEF (Caixa
Econômica Federal), Jorge
Mattoso, participará de audiência pública na Comissão de
Fiscalização e Controle do Senado na próxima terça-feira
para prestar esclarecimentos
sobre a renovação do contrato
entre o banco e a Gtech do Brasil, em abril de 2003, para exploração de serviços de loteria.
Em depoimento à Polícia Federal na última sexta, dirigentes da GTech disseram que a
negociação para a prorrogação
do contrato teve a exigência do
ex-assessor da Presidência
Waldomiro Diniz para a contratação de uma consultoria.
O convite a Mattoso, assim
como a outros dois dirigentes
da CEF, foi aprovado ontem
por requerimento do senador
Ney Suassuna (PMDB-PB),
presidente da comissão. Ele se
antecipou à proposta feita na
véspera pelo senador José Jorge
(PFL-PE), que ainda teria de
ser votado em outra comissão,
a de Assuntos Econômicos.
A iniciativa de Suassuna gerou protestos do PFL. "O governo agora também não quer
nos deixar mais apresentar requerimento", afirmou Jorge.
Ele se queixou de Suassuna
ter apresentado requerimento
"idêntico" ao seu, mesmo já
conhecendo o teor da sua proposta, defendida da tribuna.
Em resposta, o líder governista, Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que o governo "tem
interesse na transparência" e
que Mattoso aceitou o convite
para "esclarecer o episódio".
Os requerimentos propõem
que sejam convidados a dar explicações ao Senado, além de
Mattoso, o vice-presidente de
Logística da CEF, Paulo Bretas,
o vice da Controladoria, João
Aldemir Dorneles, e o ex-vice
de Logística Mário Haag.
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