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Regimento
veta CPI,
diz tribunal
da Sucursal de Brasília
O presidente do TST (Tribunal
Superior do Trabalho), ministro
Wagner Pimenta, disse que o regimento interno do Senado impede a
instalação da CPI do Judiciário,
proposta pelo senador Antonio
Carlos Magalhães (PFL-BA).
Pimenta afirmou que o regimento exige a existência de um "fato
determinado" no requerimento de
instalação e "acrescenta explicitamente uma proibição: para investigação de atribuições do Judiciário". É o que consta do artigo 146.
Um ministro do STF, que pediu
para o seu nome não ser revelado,
confirmou que a proibição expressa de investigação de atribuições
do Judiciário poderá representar
um impedimento. O regimento
também não admite CPI do Senado sobre atos da Câmara dos Deputados e de governadores.
Já outro ministro, que também
falou de forma reservada, afirmou
que a restrição do regimento a atribuições do Judiciário está limitada
a decisões judiciais.
O STF é o único tribunal que, de
antemão, já estaria excluído das investigações. ACM afirmou que o
Supremo seria "exceção".
ACM afirmou ontem que já tem
"elementos suficientes" para justificar a criação da CPI. "A Justiça
não pode continuar impune, com
os crimes que pratica", disse.
ACM defendeu urgência na apuração de casos de corrupção, de
nepotismo e de outras irregularidades no Judiciário. "Se dependesse de mim, a CPI seria para já. O Judiciário é um poder que está falhando na República", disse.
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