São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2007

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Alvos iniciais de operação eram policiais

DA SUCURSAL DO RIO

Os alvos iniciais da Operação Hurricane não eram ministros do Superior Tribunal de Justiça ou desembargadores do Tribunal Regional Federal, mas delegados e agentes da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
O trabalho é fruto de grupo criado no Ministério Público Federal no Rio para fazer o controle externo da PF. Uma vez "grampeados", os policiais suspeitos de irregularidades, foram aparecendo suas redes de contatos clandestinos, que variaram da cúpula da contravenção no Rio a autoridades da Justiça Federal.
De acordo com um procurador da República, a apuração visava a descobrir quem era favorecido pela atuação irregular dos federais. Como desembargadores e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina -que têm foro especial por função- foram citados em gravações, a investigação foi transferida do Ministério Público para o Supremo Tribunal Federal.


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