São Paulo, segunda-feira, 17 de maio de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Selou?
Até o fim da tarde, da BBC Brasil à Folha Online, "Irã não comenta", "Lula e Ahmadinejadi evitam". Início da noite e, do site do "New York Times" ao G1, com agências, "Premiê turco viaja ao Irã", ele que aguardava sinal favorável para se unir a Lula. Porém, nos sites do canal iraniano PressTV e das agências iranianas Irna e Fars, nada de acordo. As manchetes ecoavam elogios ao Brasil, do presidente e do "líder supremo". E um despacho, na Fars, anotava que "fontes informadas negam reunião trilateral Irã, Brasil e Turquia sobre troca de combustível". DO OUTRO LADO DO MUNDO Nos dias que precederam a visita de Lula, o brasileiro foi alvo de longa reportagem no "NYT", "Diplomacia do Brasil no Irã preocupa autoridades dos EUA", e editorial no "Washington Post", "Mão estendida do Brasil ao Irã ignora repressão brutal". Na "Time", em análise, "Irã, China e e Brasil intensificam o jogo de xadrez nuclear". Por outro lado, o "NYT" encerrou com Julia Sweig, do influente Council on Foreign Relations, de NY: "Os americanos acham que só eles podem se escalar do outro lado do mundo para redesenhar eventos locais e esperar que a comunidade mundial se submeta. O Brasil, por motivo similar, se vê instigado a entrar numa questão aparentemente além de seu interesse natural." "GOOD COP, BAD COP" A "Time" situou a China a meio caminho entre o "good cop" Brasil e o "bad cop" Estados Unidos, quanto ao Irã. Na única referência às negociações ao longo da semana no estatal "China Daily", num texto intitulado "Diálogo é o melhor caminho para a questão nuclear do Irã", o porta-voz da chancelaria declarou que Pequim, "como sempre, acredita que a negociação é a melhor opção para resolver o assunto", mas defendeu a estratégia em "duas trilhas". Na outra, as sanções do Conselho de Segurança. "Conforme a relação EUA-China se tornar mais problemática, as corporações americanas investirão mais no Brasil, assim como as chinesas. Então, o Brasil leva vantagem nisso tudo." Do presidente do Eurasia Group, consultoria de "risco político" de multinacionais americanas, IAN BREMMER, ao prever uma escalada de conflitos entre as empresas dos EUA e da China, em entrevista ao "Barron's", destacada também no "Financial Times".
TEMPOS ESTRANHOS HOLLYWOOD VEM AÍ Ecoa por "NYT", "Guardian", a BBC e até a revista "New York" o novo projeto de Katherine Bigelow, que vem de receber o Oscar de melhor direção por um filme de guerra no Iraque e pretende agora retratar a Tríplice Fronteira de Brasil, Argentina e Paraguai. Os dois últimos resistem, com medo do que a produção americana possa distorcer. O Departamento de Estado vê "terrorismo" na região, o que os três negam. O Brasil não veta, mas já se leem alertas contra o ataque hollywoodiano. "RACE WARS"
Por outro lado, ontem na manchete do Huffington Post, de Sarah Palin, "Somos todos do Arizona agora". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Corpos no Araguaia foram retirados, diz guia Próximo Texto: Entrevista da 2ª - Maynard Marques Santa Rosa: Governo Lula quer implantar ditadura totalitária no país Índice |
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