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Presidente da CUT nega racha
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da CUT, Luiz Marinho, negou ontem que haja um
racha entre a central sindical e as
entidades ligadas a servidores. Segundo ele, na próxima semana, os
dois lados se reunirão para discutir qual o papel da CUT nos debates envolvendo o funcionalismo.
"Queremos saber o que elas [as
entidades] desejam da CUT", afirmou. Apesar de contestar a existência de uma divisão, Marinho
criticou a proposta da CNESF
(Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais) pedindo a retirada da reforma da
Previdência do Congresso.
A saída, segundo ele, seria negociar pontos da proposta. "A retirada é o caminho mais curto para
a derrota. A reforma tem o apoio
da sociedade. Queremos representar os servidores, mas com
maturidade", avaliou, ressalvando que os sindicatos, mesmo filiadas à CUT, têm autonomia.
Segundo ele, o governo não negociou "para valer": "O governo
nos ouviu muito, mas negociação
de verdade não houve". Na marcha contra a reforma da Previdência na semana passada, a CUT e as
entidades da CNESF divergiram
sobre que posição adotar.
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