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São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2003

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Sem outros apoios, Garotinho vai mobilizar base para ato anti-Lula

MURILO FIUZA DE MELO
DA SUCURSAL DO RIO

Sem apoio dos partidos e entidades que têm liderado as manifestações contra a reforma da Previdência e os rumos do governo Lula, o ex-governador e atual secretário de Segurança do Rio, Anthony Garotinho (PSB), está arregimentando sua própria base para o primeiro ato do movimento "Acorda Lula, antes que seja tarde", que acontece hoje.
Segundo Garotinho, 63 ônibus foram alugados para trazer manifestantes de todo o Estado. Na semana passada, o ex-governador convidou a senadora Heloísa Helena (PT-AL) e a deputada Luciana Genro (PT-RS), mas elas não aceitaram o convite. As direções do PDT, da CUT e do PSTU também declinaram.
A UNE (União Nacional dos Estudantes), que aparece numa nota oficial do PSB divulgada ontem como uma das entidades que apóiam o ato, negou a informação. Somente a Faferj (Federação das Associações de Favelas do Rio) e a Famerj (Federação das Associação de Moradores do Rio) confirmaram o apoio.
"Nós apoiamos, mas não temos estrutura para levar o pessoal das comunidades carentes. Se eles pagarem o transporte e a comida, a gente vai", disse o presidente da Faferj, Cícero Pontes.
O vereador Mário Del Rey (PSB) afirmou à Folha que alugou 25 ônibus para trazer moradores do conjunto habitacional Nova Sepetiba, construído por Garotinho em uma das regiões mais carentes do Rio.
Ontem, Garotinho voltou a atacar o governo, o PT e a direção do PSB. A expectativa dos organizadores do "Acorda Lula" é de que o ato reúna entre 4.000 e 5.000 pessoas na Assembléia.


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