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Sem outros apoios, Garotinho vai mobilizar base para ato anti-Lula
MURILO FIUZA DE MELO
DA SUCURSAL DO RIO
Sem apoio dos partidos e entidades que têm liderado as manifestações contra a reforma da Previdência e os rumos do governo
Lula, o ex-governador e atual secretário de Segurança do Rio, Anthony Garotinho (PSB), está arregimentando sua própria base para o primeiro ato do movimento
"Acorda Lula, antes que seja tarde", que acontece hoje.
Segundo Garotinho, 63 ônibus
foram alugados para trazer manifestantes de todo o Estado. Na semana passada, o ex-governador
convidou a senadora Heloísa Helena (PT-AL) e a deputada Luciana Genro (PT-RS), mas elas não
aceitaram o convite. As direções
do PDT, da CUT e do PSTU também declinaram.
A UNE (União Nacional dos Estudantes), que aparece numa nota
oficial do PSB divulgada ontem
como uma das entidades que
apóiam o ato, negou a informação. Somente a Faferj (Federação
das Associações de Favelas do
Rio) e a Famerj (Federação das
Associação de Moradores do Rio)
confirmaram o apoio.
"Nós apoiamos, mas não temos
estrutura para levar o pessoal das
comunidades carentes. Se eles pagarem o transporte e a comida, a
gente vai", disse o presidente da
Faferj, Cícero Pontes.
O vereador Mário Del Rey
(PSB) afirmou à Folha que alugou
25 ônibus para trazer moradores
do conjunto habitacional Nova
Sepetiba, construído por Garotinho em uma das regiões mais carentes do Rio.
Ontem, Garotinho voltou a atacar o governo, o PT e a direção do
PSB. A expectativa dos organizadores do "Acorda Lula" é de que o
ato reúna entre 4.000 e 5.000 pessoas na Assembléia.
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