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Outro lado
Ministério diz que vai acatar sugestão do TCU
DA REPORTAGEM LOCAL
Somente a partir de janeiro de 2007 é que as regras para assinatura de convênios
devem ser alteradas e endurecidas, segundo fontes do
governo. Está em estudo a alteração da Instrução Normativa 01, de 1997, considerada
a "bíblia" que orienta a celebração de convênios pelos
órgãos federais. Quem dita as
regras para assinatura de
convênios é a Secretaria do
Tesouro Nacional.
O Ministério do Planejamento informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que vai acatar as recomendações do Tribunal de
Contas da União (TCU). Ao
final do prazo de 180 dias,
apresentará o estudo técnico
para mudanças na fiscalização. Não houve manifestação
do Ministério da Casa Civil.
O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, afirmou que, se as prestações de contas não forem informatizadas, os problemas
serão "um saco sem fundo".
"Entendo que o único caminho é a informatização."
A CGU, segundo o ministro, preocupa-se com o tema
desde 2003. Criou um grupo
especial de trabalho, com
participação de todos os ministérios. Nenhuma reunião
foi feita com a participação
de todos os integrantes e o
grupo foi desfeito.
Por iniciativa própria, a
CGU deu continuidade aos
estudos isoladamente e os
concluiu em 2004. A Controladoria sugere a criação de
um cadastro único de todos
os convênios da administração pública federal, informatizado. O ministro considera
que a divulgação de dados
nos portais dos ministérios é
uma conquista que pode estimular inclusive a fiscalização por parte da sociedade.
A Caixa Econômica Federal, que atualmente é a instituição financeira que repassa recursos em nome de 16
ministérios e autarquias, defende a centralização das
operações para maior controle. O TCU reconhece que
a Caixa tem mecanismos
mais eficazes de fiscalização.
"A Caixa não repassa um
centavo adiantado", disse
Flávio Pin, da Superintendência Nacional de Produtos
de Repasse do órgão. Ele disse que desde 1996 só foram
detectados problemas em
362 contas de convênios.
(MD)
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