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SOMBRA NO PLANALTO
Relatório preliminar quer ainda detenção de Carlinhos Cachoeira
CPI do Rio pede prisão de Waldomiro
SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO
O relatório preliminar da CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa do Estado do Rio que investigou irregularidades na Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro)
recomenda ao Ministério Público
Estadual que peça à Justiça a prisão temporária de Waldomiro Diniz e do empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos
Cachoeira.
Ex-assessor da Casa Civil no governo Lula e presidente da Loterj
de fevereiro de 2001 a dezembro
de 2002, Waldomiro é acusado de
sete crimes pelos relatores, deputados Luiz Paulo Corrêa da Rocha
(PSDB) e Paulo Mello (PMDB):
formação de quadrilha, improbidade administrativa, fraude na
Lei de Licitações, sonegação fiscal,
prevaricação, condescendência
criminosa e corrupção passiva.
Cachoeira é acusado de cinco
crimes: extorsão, corrupção ativa,
formação de quadrilha, fraude em
concorrência pública e fraude na
Lei de Licitações.
Na próxima quinta-feira, os nove membros da CPI se reúnem
para discuti-lo. Após o consenso
na CPI, o relatório vai à apreciação do plenário da Assembléia,
em data ainda a ser definida.
O relatório preliminar pede o
indiciamento de mais oito pessoas: seis funcionários e ex-funcionários da Loterj, o empresário
Sérgio Canozzi (acusado de corrupção ativa) e o jornalista Mino
Pedrosa (acusado de extorsão).
Luiz Guilherme Vieira, advogado de Waldomiro, disse ontem
que a CPI não tem a atribuição de
apurar a prática de crimes. O advogado de Carlinhos Cachoeira,
Raimundo Barbosa, disse que o
relatório da CPI é "parcial".
A Folha não havia conseguido
ouvir o jornalista Mino Pedrosa
nem o empresário Sérgio Canozzi
até a conclusão desta edição.
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