|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Associações de
magistrados
criticam dados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As associações de classe
dos juízes federais e trabalhistas criticaram o diagnóstico do Ministério da Justiça.
A Ajufe (Associação dos
Juízes Federais) contestou os
dados sobre os magistrados
da União e condenou a utilização de informações do
Banco Mundial: "Também
no tocante aos gastos com o
Judiciário o relatório não é
fiel aos números reais, pois
não apresenta dados claros
de comparação para afirmar
o quanto efetivamente é arrecadado pela União com a
atuação da Justiça federal e
trabalhista, e que superam
longamente seus custos".
Segundo a entidade, não
foram levados em conta informações sobre juizados especiais, o número de vagas
de juízes federais está errado, não houve padrões estatísticos e as remunerações de
juízes utilizadas estão "provavelmente distorcidas". O
presidente da associação,
Jorge Maurique, que assina a
nota, afirma que vai "postular que o STF [Supremo Tribunal Federal] conduza um
estudo sério e competente".
Também em nota, a Anamatra (Associação Nacional
dos Magistrados do Trabalho) diz que o estudo deixou
de lado "o estoque de processos pendentes": "A estatística exibida não condiz
com a realidade do volume
de processos submetidos aos
juízes, os quais não se encerram após a decisão proferida
na fase de conhecimento".
A assessoria do Ministério
da Justiça informou que
usou dados oficiais disponíveis nos sites dos tribunais,
no Banco de Dados Nacional
do Poder Judiciário e no
Conselho de Justiça Federal.
Texto Anterior: Judiciário: Salário de juízes no Brasil é dos maiores do mundo Próximo Texto: Ministério público: Procurador é alvo de investigação Índice
|