DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

Ontem à noite, o GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil assumiu a responsabilidade pela perseguição ao advogado Dominici Mororó. O GOE disse ter pedido ao serviço reservado da Polícia Militar que seguisse o advogado, alegando que o monitoramento fazia parte da investigação sobre as agressões sofridas pela artesã.
A assessoria do governo de Pernambuco disse que o palácio não determinou a suposta perseguição ao advogado e que não se pronunciaria sobre o caso.
Na delegacia do Jordão, onde foram interrogados, os policiais militares suspeitos -sargento Melquizedek Alves Martins e soldados Ivan Bezerra da Silva e Adalberto Leandro do Nascimento- afirmaram, segundo o delegado Antonio Cândido de Oliveira, que só falarão em juízo. Eles foram liberados.
As assessorias dos candidatos Carlos Eduardo Cadoca (PMDB) e João Paulo (PT) também mantiveram silêncio sobre o episódio.


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