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São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2003

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Líderes querem convocação para votar em janeiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Líderes partidários do Senado defenderam ontem a convocação extraordinária do Congresso em janeiro, para que a Câmara dos Deputados vote a proposta da emenda que atenua as regras da reforma da Previdência, a "PEC paralela".
"A causa é nobre. Essa emenda só traz benefícios aos servidores, como paridade [de reajustes de salários e benefícios] entre ativos e inativos, regra de transição e maior faixa de isenção da contribuição previdenciária de inativos para os portadores de doenças incapacitantes", afirmou o líder do PFL, senador José Agripino (RN).
Para trabalhar durante o recesso legislativo, cada parlamentar recebe uma ajuda de custo equivalente a dois salários (R$ 12,7 mil), em duas parcelas. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que, se a ""PEC paralela" não for aprovada, isso representará um ""fracasso da classe política brasileira": ""Nós estaríamos aqui participando, de certo modo, de uma farsa, se nós estivéssemos engajados na emenda paralela, com compromisso de todos nós, e ela não tivesse o final que deve ter".
Ontem, começou o período de autoconvocação do Congresso -sem custos- que vai até sábado (dia 20), destinado à conclusão da votação da reforma tributária e da ""PEC paralela" pelo Senado e do Orçamento da União para 2004.


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