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Líderes querem
convocação para
votar em janeiro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Líderes partidários do Senado defenderam ontem a convocação extraordinária do
Congresso em janeiro, para
que a Câmara dos Deputados
vote a proposta da emenda que
atenua as regras da reforma da
Previdência, a "PEC paralela".
"A causa é nobre. Essa emenda só traz benefícios aos servidores, como paridade [de reajustes de salários e benefícios]
entre ativos e inativos, regra de
transição e maior faixa de isenção da contribuição previdenciária de inativos para os portadores de doenças incapacitantes", afirmou o líder do PFL, senador José Agripino (RN).
Para trabalhar durante o recesso legislativo, cada parlamentar recebe uma ajuda de
custo equivalente a dois salários (R$ 12,7 mil), em duas parcelas. O presidente do Senado,
José Sarney (PMDB-AP), afirmou que, se a ""PEC paralela"
não for aprovada, isso representará um ""fracasso da classe
política brasileira": ""Nós estaríamos aqui participando, de
certo modo, de uma farsa, se
nós estivéssemos engajados na
emenda paralela, com compromisso de todos nós, e ela não tivesse o final que deve ter".
Ontem, começou o período
de autoconvocação do Congresso -sem custos- que vai
até sábado (dia 20), destinado à
conclusão da votação da reforma tributária e da ""PEC paralela" pelo Senado e do Orçamento da União para 2004.
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