São Paulo, domingo, 18 de março de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ENTENDA O CASO

Esquema foi mais "sofisticado"

Sofisticação
O esquema de desvio de verbas foi mais "sofisticado" do que o de Maringá. Envolvia licitações fraudulentas, "laranjas", contas e empresas fantasmas. A Promotoria suspeita que a maior parte do dinheiro, cerca de R$ 150 milhões, foi "lavada" por doleiros, o que dificulta o rastreamento
Licitações
A Promotoria descobriu rombo de R$ 16 milhões com fraudes em licitações em dois órgãos: a Autarquia do Meio Ambiente e a extinta Comurb (Companhia Municipal de Urbanização)
Réus
Até agora há 118 réus em nove ações do Ministério Público, entre eles o prefeito cassado Antônio Belinati (PFL). A vice-governadora Emília Belinati (PTB), mulher do ex-prefeito, é investigada por suspeita de ter se beneficiado
Golpe "primário"
O golpe de Maringá era considerado "primário". Consistia, basicamente, em emitir cheques da prefeitura para contas de beneficiados ou dar dois cheques para a mesma despesa. Um era realmente pago; outro era desviado
R$ 74 milhões
O Tribunal de Contas do Paraná apontou desvio de R$ 74 milhões entre 93 e 2000. Isso corresponde às gestões de Said Ferreira (sem partido, ex-PMDB) e Jairo Gianoto (sem partido, ex-PSDB)
Punições
O caso provocou, no ano passado, o afastamento de Gianoto, que responde processo de improbidade administrativa. O ex-secretário de Fazenda Luís Antônio Paolicchi está preso, acusado de sonegação fiscal, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha



Texto Anterior: Paraná: Desvio de dinheiro teria conexão em duas cidades
Próximo Texto: Outro lado: Advogados contestam acusação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.