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ENTENDA O CASO
Esquema foi mais "sofisticado"
Sofisticação
O esquema de desvio de verbas
foi mais "sofisticado" do que o de
Maringá. Envolvia licitações fraudulentas, "laranjas", contas e empresas fantasmas. A Promotoria
suspeita que a maior parte do dinheiro, cerca de R$ 150 milhões,
foi "lavada" por doleiros, o que dificulta o rastreamento
Licitações
A Promotoria descobriu rombo
de R$ 16 milhões com fraudes em
licitações em dois órgãos: a Autarquia do Meio Ambiente e a extinta Comurb (Companhia Municipal de Urbanização)
Réus
Até agora há 118 réus em nove
ações do Ministério Público, entre
eles o prefeito cassado Antônio
Belinati (PFL). A vice-governadora Emília Belinati (PTB), mulher do
ex-prefeito, é investigada por
suspeita de ter se beneficiado
Golpe "primário"
O golpe de Maringá era considerado "primário". Consistia, basicamente, em emitir cheques da prefeitura para contas de beneficiados ou dar dois cheques para a
mesma despesa. Um era realmente pago; outro era desviado
R$ 74 milhões
O Tribunal de Contas do Paraná
apontou desvio de R$ 74 milhões
entre 93 e 2000. Isso corresponde
às gestões de Said Ferreira (sem
partido, ex-PMDB) e Jairo Gianoto
(sem partido, ex-PSDB)
Punições
O caso provocou, no ano passado,
o afastamento de Gianoto, que
responde processo de improbidade administrativa. O ex-secretário
de Fazenda Luís Antônio Paolicchi está preso, acusado de sonegação fiscal, desvio de dinheiro
público, lavagem de dinheiro e
formação de quadrilha
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