DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Indiciado pela Polícia Federal sob acusação de falsificação de documento público e escuta ilegal, o delegado especial Valdir Gomes Barbosa, 50, confirmou que a empresa Consultis (Consultoria em Investigação e Segurança), da qual é um dos sócios, foi contratada em 2002 pela operadora telefônica TIM.
No entanto Barbosa negou haver vinculação das duas empresas com os grampos telefônicos. "O que minha empresa faz não tem nada a ver com grampos. A Consultis foi contratada para investigar furtos e danos materiais em bens patrimoniais da TIM", disse.
Na semana passada, em Brasília, o ex-funcionário da TIM Mauro Alexandre Alves da Cruz disse que a Consultis "funcionava como uma espécie de polícia paralela". Responsável pelo inquérito que apura os grampos ilegais na Bahia, o delegado da PF Gesival Gomes de Souza, 38, disse que pretende identificar de que forma a Consultis atuava para a TIM.
Hoje, ele vai ouvir os depoimentos de dois policiais civis apontados como "informantes" dos números telefônicos que deveriam ter os seus sigilos quebrados.


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