|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DF
Governo fala em motivação política
Procuradoria persegue Roriz, diz secretário
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário de Comunicação
Social do Distrito Federal, Paulo
Fona, negou ontem relação do governador Joaquim Roriz (PMDB)
ou de seu comitê de campanha
com o doleiro Fayed Traboulsi,
que atua em Brasília.
Segundo Fona, o Ministério Público promove um "terceiro turno" contra Roriz, pois procuradores teriam ligações ideológicas
com o PT -cujo candidato Geraldo Magela foi derrotado no segundo turno das eleições pelo peemedebista. Procuradores negam motivações ideológicas. E o
PT afirma que as investigações
contra Roriz "falam por si".
Ontem, a Folha divulgou que,
em depoimento à Polícia Federal,
a gerente Vânia Duarte, do BRB
(Banco de Brasília), relatou dois
saques de valores elevados diretamente no caixa feitos pelo doleiro
durante a campanha eleitoral.
Traboulsi teria recebido dois cheques, um de R$ 2,310 milhões, em
9 de setembro, e outro de R$ 3,5
milhões, em 22 de outubro.
Os cheques seriam assinados
pela empresa Adler, que mantém
contratos com o governo do DF, e
pela organização não-governamental ICS (Instituto Candango
de Solidariedade), que também
recebe recursos públicos.
Segundo Fona, a movimentação financeira e a ação do doleiro
seriam problemas das empresas.
De acordo com Fona, a reportagem da Folha não traz evidências
sobre envolvimento do governador ou de seu comitê de campanha em eventual desvio de recursos públicos para a campanha.
A suspeita de desvio de dinheiro público para a campanha é alvo de um inquérito no STJ (Superior Tribunal de Justiça), além de
ser relacionado em ação que pede
a cassação do diploma de Roriz.
Texto Anterior: Delegado confirma contrato entre TIM e sua empresa Próximo Texto: No Ar - Nelson de Sá: "Blame France" Índice
|