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Paralisações
em SP atingem
três setores
DA REDAÇÃO
DA SUCURSAL DO RIO
Em São Paulo, o governador tucano Geraldo Alckmin
enfrenta greves em três setores: ensino superior, rede de
saúde e sistema prisional.
Funcionários e professores
da USP, da Unicamp e da
Unesp, em greve há mais de
20 dias, pedem reajuste de
16% e aumento no repasse
do ICMS às instituições. A
categoria totaliza cerca de 39
mil funcionários no Estado.
O Conselho dos Reitores
das Universidades Estaduais
de São Paulo diz ter superado o índice de gastos com folha de pagamento previsto
em lei e não oferece reajuste.
Na área da saúde, com 92,5
mil funcionários, as principais reivindicações são 30%
de reajuste e contratação de
novos servidores. A greve foi
iniciada no dia 10 de maio.
A Secretaria da Saúde oferece reajuste de até 12,5% e
acréscimo de R$ 50 na remuneração do plantão dos médicos -hoje, é de R$ 250.
Já os agentes penitenciários entraram em greve na
segunda. Um reajuste de
40,8% é a principal reivindicação. A categoria reúne
18.457 agentes de presídios e
3.300 agentes de escolta e vigilantes. O governo diz que
só iniciará negociação se a
paralisação for encerrada.
No Rio, a única greve de
servidores estaduais planejada é a dos funcionários da
Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), prevista para o próximo dia 21.
A categoria quer, entre outras reivindicações, reajuste
de 37,74% e planos de carreira. A Uerj tem 4.642 servidores, excluídos os professores.
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