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MÁQUINA PÚBLICA
Servidores de 7 Estados fazem paralisações
DA AGÊNCIA FOLHA
Governadores de pelo menos
sete Estados (Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí,
Rio Grande do Norte e São Paulo)
enfrentam greves de servidores
estaduais. Outros cinco Estados
(Acre, Bahia, Sergipe, Rio Grande
do Sul e Rio) também tiveram,
desde o início do mês passado, categorias que fizeram paralisações.
A maior parte dos funcionários
parados pertence a setores que
têm atuação direta sobre a população (segurança pública, educação e saúde). Os governadores dizem que, sem o aumento da arrecadação, não há como conceder
reajustes aos servidores, pois já
estão no limite dos gastos com o
funcionalismo, de acordo com a
Lei de Responsabilidade Fiscal.
A LRF permite que os gastos
com o pagamento de servidores
do Executivo sejam, no máximo,
de 49% da receita corrente líquida. Diante do argumento, os governos não negociam com as lideranças sindicais ou só oferecem
reajuste inferior ao reivindicado.
Na Bahia, depois de 22 dias em
greve, professores da rede estadual voltaram às aulas anteontem
sem conseguir que o governo
atendesse à principal reivindicação: aumento salarial de 47,78%.
Servidores do Rio Grande do
Sul e do Acre também tiveram de
se contentar com esse resultado.
Em Minas, depois que os policiais conseguiram um reajuste salarial de 6% e o compromisso de
novos aumentos no próximo ano,
totalizando 20,8%, os servidores
da saúde e da educação iniciaram
nesta semana uma paralisação,
reivindicando 35% de reajuste.
Em Alagoas, o secretário da Fazenda, Eduardo Araújo, afirmou
que o governo não tem condições
de dar aumento aos servidores.
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