São Paulo, segunda-feira, 18 de junho de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Com recibo
Uma nova representação no Conselho de Ética do
Senado e eventuais ações judiciais contra Renan Calheiros por suspeitas na venda do gado de suas fazendas em Alagoas não são o último recurso da pequena
parte da oposição que ainda tenta questioná-lo. Menos, menos. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) foi aconselhada a ser menos enfática na defesa de Renan. Colegas de bancada também disseram à líder do PT que era um erro ela partir para o ataque à imprensa, como fez na sessão de semana passada. Inclua-me fora. Maria do Carmo Alves (SE) ligou na sexta para o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), e deixou claro: a despeito do balé de seu partido para evitar a absolvição sumária de Renan, pretende votar com o presidente da Casa. Ouviu a recomendação de não aparecer na sessão do Conselho de Ética. Reluzente. Chama a atenção no estacionamento reservado de diretores da Petrobras, no Rio, um Mercedes-Benz sempre parado por lá. Pertence ao lobista Jorge Luz, amigo de Renan e de Sérgio Machado, indicado pelo peemedebista para a Transpetro. Vespeiro. José Roberto Arruda (DEM) hesita em demitir seu secretário de Agricultura, Wilmar da Silva, responsável por liberações de verba à Gautama e indicado por Pedro Passos (PMDB), deputado distrital flagrado pela PF negociando propina.
Poderoso. Arruda tem evitado discutir a cassação de
Passos, líder local do PMDB
ao lado de Joaquim Roriz.
Aliados dizem que atritos poderiam emparedar o governador do DF politicamente. Divã. Em seu esforço de auto-afirmação, o PSDB deve desembarcar do acordão para aprovar uma "lista flexível" na reforma política, opção à derrotada lista fechada, em que o eleitor vota só no partido. "Vamos defender uma PEC para criar o voto distrital misto", afirma o líder do partido, Antonio Carlos Pannunzzio. Eufemismo. A direção do PT não admite derrota para os deputados que se recusaram a seguir determinação de votar pela lista fechada na reforma política. Alega que o fechamento de questão sobre o tema permite flexibilizar a lista. "Está dentro do espírito", diz o secretário de Comunicação da sigla, Gleber Naime. Pé fora. Um grupo de seis deputados federais do DEM, os dois senadores do partido na Bahia e oito deputados estaduais, além de prefeitos, ameaçam abandonar a legenda caso o ex-governador Paulo Souto não contemple a ala de Antonio Carlos Magalhães na distribuição dos comandos municipais da sigla no Estado. Leque aberto. Os carlistas já negociaram com o PTB e, mais recentemente, tiveram conversas avançadas com o PDT, que acaba de perder o prefeito de Salvador, João Henrique, adversário do grupo. Sem espaço no círculo de Jaques Wagner e Lula, eles até admitem ficar no DEM, desde que não sejam asfixiados por Souto e seus aliados.
Enfim. O ministro de Relações Institucionais, Walfrido
dos Mares Guia, prometeu na
semana passada a peemedebistas que Lula oficializará a
nomeação Márcio Zimmermann para o comando do Ministério de Minas e Energia
até a próxima sexta-feira. Do senador RENATO CASAGRANDE (PSB-ES) sobre o processo contra o presidente da Casa no Conselho de Ética. Contraponto Para consulta
Desde que perdeu sua vaga na Câmara,
no ano passado, Robson Tuma tem passado os dias no Senado, acompanhando o
pai, Romeu Tuma (DEM-SP). Depois da
sessão do Conselho de Ética da quarta-feira passada, na qual Demóstenes Torres (DEM-GO) questionou os atos de Tuma pai na corregedoria da Casa, Tuminha foi tirar satisfações: |
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