São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2005

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Polícia também abre inquérito contra Buratti

DA FOLHA RIBEIRÃO

Além de ter sido preso ontem, Rogério Tadeu Buratti também saiu da Delegacia Seccional de Ribeirão indiciado no inquérito que apura um suposto esquema de fraudes em licitações públicas em São Paulo e Minas Gerais.
O advogado é a terceira pessoa a ser indiciada -os primeiros foram Wilney Barquete e Fernando Fischer. Ele foi indicado por formação de quadrilha, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Das quatro pessoas ouvidas até agora, somente o presidente do grupo Leão Leão, Luiz Cláudio Ferreira Leão, saiu do depoimento sem ser indiciado -foi protegido por uma liminar da Justiça.
"A polícia tem os indícios suficientes para indiciá-lo [Buratti] pela prática desses crimes. As escutas telefônicas são a grande prova que temos. São conversas mantidas entre funcionários da Leão Leão e funcionários de várias prefeituras que indicam a existência de uma organização para fraudar licitações", afirmou o promotor Aroldo Costa Filho.
Para o promotor Sebastião Sérgio da Silveira, só resta depor o ex-diretor comercial da Leão Marcelo Franzine para concluir o inquérito. "Ele praticamente admitiu a ocorrência de fraudes", disse o delegado Benedito Valencise. A Leão Leão disse que não iria se pronunciar sobre o indiciamento de Buratti, ex-vice-presidente executivo da empreiteira.


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