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Polícia também abre inquérito contra Buratti
DA FOLHA RIBEIRÃO
Além de ter sido preso ontem,
Rogério Tadeu Buratti também
saiu da Delegacia Seccional de Ribeirão indiciado no inquérito que
apura um suposto esquema de
fraudes em licitações públicas em
São Paulo e Minas Gerais.
O advogado é a terceira pessoa a
ser indiciada -os primeiros foram Wilney Barquete e Fernando
Fischer. Ele foi indicado por formação de quadrilha, sonegação
fiscal e lavagem de dinheiro.
Das quatro pessoas ouvidas até
agora, somente o presidente do
grupo Leão Leão, Luiz Cláudio
Ferreira Leão, saiu do depoimento sem ser indiciado -foi protegido por uma liminar da Justiça.
"A polícia tem os indícios suficientes para indiciá-lo [Buratti]
pela prática desses crimes. As escutas telefônicas são a grande
prova que temos. São conversas
mantidas entre funcionários da
Leão Leão e funcionários de várias prefeituras que indicam a
existência de uma organização
para fraudar licitações", afirmou
o promotor Aroldo Costa Filho.
Para o promotor Sebastião Sérgio da Silveira, só resta depor o ex-diretor comercial da Leão Marcelo Franzine para concluir o inquérito. "Ele praticamente admitiu a
ocorrência de fraudes", disse o
delegado Benedito Valencise. A
Leão Leão disse que não iria se
pronunciar sobre o indiciamento
de Buratti, ex-vice-presidente
executivo da empreiteira.
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