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Procurado, Palocci silencia sobre detenção
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A reportagem da Folha procurou ontem a assessoria de imprensa do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) para falar
sobre a prisão do advogado Rogério Tadeu Buratti, mas não houve
resposta.
Buratti foi secretário de Governo de Ribeirão Preto em 1993 e
1994, quando Palocci era prefeito
da cidade.
No dia 12 de junho deste ano,
Palocci divulgou uma nota para
comentar telefonemas de Buratti
para sua residência, conforme
consta em relatório recebido pela
CPI dos Bingos. Antes disso, em
depoimento à CPI, Buratti havia
negado que ainda mantivesse relação com o ministro.
Palocci diz que recebeu a informação de que teria havido "duas
ou três" ligações de Buratti para a
sua casa. "Foram provavelmente
tentativas de contatos que não
prosperaram", informou a nota.
Na nota divulgada naquela data,
o ministro diz que "seus contatos
com o senhor Rogério Tadeu Buratti foram, nos últimos anos,
apenas sociais e eventuais. Esporádicos".
O ministro da Fazenda informou ainda, à época, que aguarda
resultado das investigações de telefonemas dado por Buratti "a
atuais assessores". A CPI dos Bingos tem informação que Buratti
ligava para o celular do chefe-de-gabinete do ministro, Juscelino
Antonio Dourado.
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