São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2005

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Procurado, Palocci silencia sobre detenção

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A reportagem da Folha procurou ontem a assessoria de imprensa do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) para falar sobre a prisão do advogado Rogério Tadeu Buratti, mas não houve resposta.
Buratti foi secretário de Governo de Ribeirão Preto em 1993 e 1994, quando Palocci era prefeito da cidade.
No dia 12 de junho deste ano, Palocci divulgou uma nota para comentar telefonemas de Buratti para sua residência, conforme consta em relatório recebido pela CPI dos Bingos. Antes disso, em depoimento à CPI, Buratti havia negado que ainda mantivesse relação com o ministro.
Palocci diz que recebeu a informação de que teria havido "duas ou três" ligações de Buratti para a sua casa. "Foram provavelmente tentativas de contatos que não prosperaram", informou a nota.
Na nota divulgada naquela data, o ministro diz que "seus contatos com o senhor Rogério Tadeu Buratti foram, nos últimos anos, apenas sociais e eventuais. Esporádicos".
O ministro da Fazenda informou ainda, à época, que aguarda resultado das investigações de telefonemas dado por Buratti "a atuais assessores". A CPI dos Bingos tem informação que Buratti ligava para o celular do chefe-de-gabinete do ministro, Juscelino Antonio Dourado.


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