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Ministros agem com cautela
da Sucursal de Brasília
O PT vem insistindo em fazer
acusações contra Fernando Henrique Cardoso no TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) para tentar
criar fatos políticos que desgastem
a candidatura à reeleição, mas os
ministros têm agido com cautela
no julgamento das denúncias.
Desde março, o PT -ou a coligação que apóia a candidatura de
Luiz Inácio Lula da Silva- ajuizou 13 representações contra FHC
em que o acusa de utilizar a máquina ou o cargo em favor da reeleição. Três foram arquivadas por
falta de provas.
Até agora, houve vitória em apenas uma: o TSE proibiu o uso de
slogans de governos em placas e
outdoors, mas a decisão também
prejudicou o governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque,
petista que concorre à reeleição.
Em outras representações, o
grupo político de Lula acusa FHC
de abuso de poder por ele conceder entrevista coletiva, fazer pronunciamento da rede nacional de
rádio e televisão e veicular propaganda institucional com suposta
promoção da candidatura.
Dificilmente os ministros do
TSE acolherão a queixa do PT sobre o tratamento diferenciado que
os órgãos de imprensa estariam
dispensando ao candidato FHC.
Fernando Neves, um dos três
ministros auxiliares que dão a primeira decisão em representações
por suposta violação da Lei Eleitoral, afirma que "o respeito ao
princípio da igualdade consiste
exatamente em tratar os desiguais
de modo desigual".
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