|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Se PT for contra,
será "confissão
explícita", diz Tasso
DA SUCURSAL DO RIO
O senador Tasso Jereissati
(PSDB-CE) apoiou ontem a
proposta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP),
para investigar os parlamentares responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas
da CPI do Banestado e submetê-los ao julgamento da Conselho de Ética por quebra de decoro. Em encontro com o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL),
Tasso disse que a investigação
deverá "ir até o fim".
O senador declarou não ter
sido vítima de chantagem dos
que vazaram as informações da
CPI, mas insinuou que os boatos de que estaria em listas e
dossiês apareceram após ele
criticar o projeto das PPPs
(Parcerias Público-Privadas):
"Começou a chegar aos meus
ouvidos que havia uma lista, e
que eu deveria tomar cuidado".
Tais avisos não teriam partido
de ninguém do governo, diretamente. Para Tasso, usar o poder da CPI "para montar o
maior banco de dados do país,
é um crime sem tamanho, feito
no Congresso" e os presidentes
da Câmara e do Senado têm de
apontar os responsáveis.
Segundo ele, se o PT não permitir a investigação, estará fazendo "confissão explícita de
ligação e conexão com um processo terrorista de fazer política". Tasso criticou o ministro
José Dirceu (Casa Civil): "Ele
faz muitas ameaças". Disse que
Dirceu está "levando a crer que
está disposto a qualquer coisa".
Texto Anterior: Vazamento será apurado, diz Sarney Próximo Texto: União: Incra só cumpriu 1/3 da meta para este ano Índice
|