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Nova direção adota demissão voluntária
da Reportagem Local
Os novos donos da Bandeirante
deverão adotar um programa de
demissões incentivadas para reduzir o quadro da empresa em um
percentual ainda não definido.
"Esse tipo de programa foi adotado em todas as privatizações
realizadas no país", disse o diretor-presidente da CPFL, Ronald
Jean Degen, em entrevista coletiva
concedida depois do leilão de privatização.
Segundo ele, já houve dois programas de demissão incentivada
na CPFL depois da privatização da
empresa pelo governo paulista,
em novembro de 97.
O primeiro foi realizado em
março e resultou na demissão de
840 funcionários. No segundo,
adotado recentemente, mais 124
pessoas deixaram a empresa.
A CPFL tem 4.600 empregados, e
a Bandeirante, 4.800.
Investimentos
O presidente da EDP, Mário
Cristina de Sousa, disse na entrevista que deverão ser feitos investimentos de R$ 250 milhões na
Bandeirante nos próximos dois
anos. Depois disso, seriam mantidos investimentos de aproximadamente R$ 100 milhões por ano.
O Brasil é o país no qual a EDP
tem mais investimentos fora de
Portugal. A empresa possui 21%
do capital da Cerj (Companhia de
Eletricidade do Rio de Janeiro) e
25% de um consórcio que está
construindo uma hidrelétrica no
rio Tocantins.
Com a compra da Bandeirante,
os investimentos da EDP no Brasil
somam cerca de R$ 1 bilhão.
A estatal portuguesa também
possui negócios na Guatemala e
no Marrocos.
O presidente da EDP disse que a
empresa pretende agora investir
na área de geração de energia no
Brasil. Isso seria feito por meio da
compra de estatais ou por investimentos novos em hidrelétricas ou
termelétricas.
Em Portugal, a EDP atua nos setores de geração, transmissão e
distribuição de energia.
(CT)
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