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Déficit deve seguir por dez anos
da Sucursal de Brasília
Não há perspectiva de solução
rápida para o rombo da Previdência, que divide com o pagamento
de juros a maior parcela de responsabilidade pelo desequilíbrio
das contas públicas. Neste ano, o
déficit é de R$ 24 bilhões.
Os técnicos da equipe de André
Lara Resende prevêem que o déficit será reduzido num prazo de dez
anos. "A situação poderá ser aliviada em cinco anos", calcula o
economista Francisco de Oliveira.
"Não é possível fazer milagre."
O programa de governo do presidente Fernando Henrique Cardoso para um eventual segundo
mandato classifica o sistema previdenciário como "o maior desajuste patrimonial da União".
O programa informa que a proposta de "aperfeiçoamento" do
sistema previdenciário é uma das
"tarefas fundamentais" do governo já no início de 1999.
A nova proposta é considerada
bem mais importante do que a primeira fase de reforma da Previdência, que tramita no Congresso
desde 1995 e cujo objetivo era conter o rombo nas contas do sistema.
No setor público, não foi possível fazer praticamente nada. A Câmara rejeitou no início do ano o
fim do pagamento de aposentadorias integrais aos servidores que
ganham mais de R$ 1.200.
O mais urgente desafio do governo FHC é concluir a votação da
emenda constitucional e conseguir aprovar a idade mínima de
aposentadoria para quem já está
no mercado aos 53 anos (homens)
e 48 anos (mulheres).
(MS)
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