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Mercadante era crítico de meta de superávit
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador eleito Aloizio
Mercadante (PT-SP), que
ontem tratou como "um esforço que tem de ser feito" a
meta de superávit primário
negociada com o Fundo Monetário Internacional, era
um crítico feroz da medida e
do acordo com o FMI.
Em agosto de 2001, quando o sonho de ser governo
era ainda remoto, Mercadante dizia que os superávits, obtidos com aumento
das receitas e redução dos
gastos públicos, aprofundariam a onda recessiva e tornariam mais difícil superar a crise econômica.
Como contraponto, o petista citava os EUA, que tratavam de reduzir impostos e
elevar despesas para reativar
a produção e o emprego
-"enquanto, por meio do
FMI e com a subserviência
da equipe econômica, pressionam por mais ortodoxia
monetarista e recessão".
Mercadante dizia que o
acordo fechado em 98 com o
Fundo havia aprofundado
os "desequilíbrios" do país.
(GUSTAVO PATÚ)
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