São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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Mercadante era crítico de meta de superávit

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador eleito Aloizio Mercadante (PT-SP), que ontem tratou como "um esforço que tem de ser feito" a meta de superávit primário negociada com o Fundo Monetário Internacional, era um crítico feroz da medida e do acordo com o FMI.
Em agosto de 2001, quando o sonho de ser governo era ainda remoto, Mercadante dizia que os superávits, obtidos com aumento das receitas e redução dos gastos públicos, aprofundariam a onda recessiva e tornariam mais difícil superar a crise econômica.
Como contraponto, o petista citava os EUA, que tratavam de reduzir impostos e elevar despesas para reativar a produção e o emprego -"enquanto, por meio do FMI e com a subserviência da equipe econômica, pressionam por mais ortodoxia monetarista e recessão".
Mercadante dizia que o acordo fechado em 98 com o Fundo havia aprofundado os "desequilíbrios" do país. (GUSTAVO PATÚ)


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