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Dividido, PPB pode liberar seus deputados
JULIA DUAILIBI
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo após uma semana
de negociações intensas, o
PPB do ex-prefeito Paulo
Maluf permanece dividido
com relação a quem o partido irá apoiar no segundo
turno da eleição para o governo de São Paulo e pode liberar sua bancada de deputados estaduais e federais.
Em uma reunião que terminou às 21h de ontem, o
partido esteve perto de fechar com José Genoino (PT),
que conta com a preferência
de Maluf e já sinalizou positivamente ao PPB.
Mas a resistência de pepebistas ao que chamam de
"divergências históricas e
ideológicas" do partido com
o PT inviabilizaram o consenso. Esse grupo defende
um acordo com Geraldo
Alckmin (PSDB), o principal
adversário de Maluf no primeiro turno da eleição.
Os defensores do apoio a
Genoino dentro do PPB afirmaram que o discurso dele
na campanha está mais próximo ao defendido por Maluf. Como exemplo, citam as
críticas do petista aos pedágios e a afirmação de que irá
colocar a "Rota na rua".
Esse grupo também acredita que, em um eventual
governo do PT, o PPB teria
possibilidade maior de ocupar cargos importantes, pois
avalia que os petistas não teriam quadros para preencher todas as secretarias.
A exigência do PPB é controlar pelo menos duas pastas, sendo que uma delas seria ocupada por Cunha Bueno, candidato derrotado ao
Senado. Interlocutores de
Alckmin já informaram a
Jesse Ribeiro, presidente do
PPB paulista, que um novo
governo do tucano poderá
abrir espaço aos malufistas.
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