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Proposta do presidente do TSE cassa 4 senadores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio Mello, defendeu o
dia 27 de março como data limite do troca-troca de partidos
para os políticos eleitos por sistema proporcional ou majoritário, e disse que ela será definida na próxima quinta, por meio
de resolução do tribunal.
Naquele dia, o TSE impôs a
fidelidade para deputados e vereadores. Ao ratificar a decisão,
há duas semanas, o STF livrou
do risco de perda do mandato
os que mudaram de sigla antes
da data. Anteontem, o TSE estendeu a regra da fidelidade a
presidente da República, senadores, governadores e prefeitos, mas deixou em aberto o dia
em que passa a valer.
Outra possibilidade de data
limite para eleitos no sistema
majoritário é anteontem, dia da
decisão do TSE, mas Marco Aurélio discorda: "O sistema é
único. Não há por que estabelecer a data de ontem [anteontem] como marco final".
A questão da data não é pacífica entre os sete ministros do
TSE. Após a decisão, o relator
da consulta sobre fidelidade
nas eleições majoritárias, Carlos Ayres Britto, defendeu que
anteontem seja a data limite.
Em outra entrevista, Marco
Aurélio disse não ser possível
prever o resultado. Se a posição
dele prevalecer no TSE, vários
prefeitos e quatro senadores
poderão ser punidos -Romeu
Tuma, César Borges, Edison
Lobão e Patrícia Saboya. Os
três primeiros saíram do DEM,
e a última, o PSB. Após o julgamento de casos no TSE, caberá
recurso ao STF, que "definirá
quando houver eventual mandado de segurança", disse Celso
de Mello.
(SILVANA DE FREITAS)
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