São Paulo, quinta, 18 de dezembro de 1997.




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Saiba como é o financiamento

da Sucursal do Rio

De acordo com o BNDES, as condições de financiamento cobradas pelo banco para os empréstimos a compradores de empresas estaduais privatizadas estão entre as mais altas que o banco cobra nas suas linhas de financiamento.
No geral, o BNDES estaria cobrando nessas operações de 3,5% a 5% ao ano de taxa de risco, mais variação cambial ou TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), nos empréstimos diretos para essas operações.
O prazo varia de cinco a dez anos, de acordo com as condições da empresa privatizada. Se ela estiver saneada do ponto de vista financeiro, com poucas dívidas, o prazo é menor.
Outro ponto considerado na negociação para definir as condições do empréstimo é a qualidade do cadastro do comprador da empresa privatizada.
As menores taxas cobradas pelo BNDES em operações de empréstimo são as destinadas a organizações de crédito popular e para microempresas. No primeiro caso, o banco cobra apenas a TJLP. No segundo, TJLP mais 1% ao ano.
A TJLP varia a cada três meses. Atualmente, até fevereiro de 98, ela está fixada em 9,89%.
Nas operações de compra de debêntures, segundo Durval Soledade, o BNDESPar está trabalhando, em média, com prazos de dez anos e juros de TJLP mais 5,5%. Essas condições, segundo ele, valem para empresas do setor elétrico, que têm retorno do investimento mais lento.



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