São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 2005

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Ato no Rio cobra punição no Pará

DA SUCURSAL DO RIO

Movimentos sociais e ONGs, incluindo a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), participaram ontem de ato no Rio de Janeiro em protesto ao assassinato da missionária Dorothy Stang, há uma semana.
O movimento, que reuniu cerca de 500 pessoas no centro da cidade, segundo organizadores, partiu da Cinelândia e terminou a cerca de 50 metros, na praça Mahatma Gandhi.
Vestidos de branco e com uma faixa preta amarrada ao braço, em sinal de luto, os manifestantes discursaram e pediram o fim da impunidade.
"Estive no Pará em janeiro e parecia que havia voltado no tempo em relação à violência. O governo tem que tomar medidas punitivas visando o julgamento", disse o padre Ricardo Resende, ligado ao trabalho da CPT no Pará.
Foi pedida ainda a aprovação da proposta de emenda constitucional 438/2001, que prevê a expropriação de terras onde haja trabalho escravo.


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