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Missa de freira
é marcada por críticas à polícia
DA AGÊNCIA FOLHA, EM ANAPU (PA)
A missa de 7º dia da morte da
freira Dorothy Stang, celebrada
ontem na paróquia de Santa Luzia, em Anapu (PA), foi marcada
pelas críticas à atuação da polícia
na investigação do assassinato.
No final da missa, acompanhada por cerca de 70 pessoas, o padre José Amaro Lopes de Sousa
disse que estava decepcionado
com a demora na prisão dos quatro acusados do crime. "Estou
vendo muita exploração do caso
e, até agora, não tem ninguém
preso com todo esse aparato."
O padre também criticou "políticos e fazendeiros" que estariam
se articulando para fazer uma manifestação contrária a regularização fundiária do PDS (Projeto de
Desenvolvimento Sustentável)
Esperança, na qual a missionária
trabalhava.
O padre disse que, no dia do crime, sábado passado, um grupo de
pessoas ligadas ao vereador Paulo
Anacleto (PPS) soltou fogos na cidade. Anacleto respondeu à críticas: "Ele [o padre] é um mentiroso, no dia em que aconteceu [o
crime] eu não estava na cidade".
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