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Prefeito quer ampliar base do partido
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O candidato do PT ao governo
do Rio Grande do Sul, o atual prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, assume a missão de manter o
partido no comando do governo
do Estado com a idéia de ocupar
espaços nacionais.
Tarso disse que é essencial preservar a unidade do partido no
Estado e que ele representa um
pólo ideológico independente de
siglas. Leia a seguir trechos da entrevista com o prefeito -eleito
em 2000 com 63,5% dos votos válidos no segundo turno:
Agência Folha - Como ter densidade eleitoral, uma vez que o atual
governador Olívio Dutra (PT) derrotou o então governador Antônio
Britto (na época no PMDB, hoje no
PPS) em 1998 por uma margem
muito pequena e agora não deverá
receber o apoio do PDT, que defendeu Olívio no segundo turno?
Tarso Genro - Teremos um conteúdo programático que amplie
nossa base social. Buscaremos isso em todos os setores.
Agência Folha - O sr. considera
que a verticalização das coligações, decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral, impedirá que partidos se aproximem para fazer um
bloco anti-PT no Estado?
Tarso - Somos um Estado polarizado. Há a visão que representamos e aquela que representa o
projeto neoliberal. A polarização
será a mesma, independentemente das siglas.
Agência Folha - O que mudaria e o
que manteria da atual administração do governador Olívio Dutra?
Tarso - Nosso segundo governo
deve colocar o Rio Grande do Sul
em um espaço de liderança política no país. Temos de ter pluralidade para uma conexão maior
com movimentos sociais e uma
abrangência maior na estrutura
social.
Temos de aprofundar políticas
adotadas até agora. Nosso projeto
deve reforçar a base produtiva para enfrentar o processo de globalização de uma forma competitiva.
Não é nada contra o que estava
sendo feito, mas além.
Agência Folha - Como unir o partido no Estado?
Tarso - A unidade é preliminar
para ganharmos as eleições, e essa
unificação está em andamento.
Quero um vice do campo do Olívio Dutra.
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