da Reportagem Local

O presidente da seção paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rubens Approbato Machado, afirmou que o "peso" da instituição -que ofereceu a denúncia contra o prefeito Celso Pitta (PTN)- mostrou que as denúncias são sérias.
"A participação da OAB foi decisiva nesse processo. A denúncia entregue à Câmara Municipal não teve caráter político, mas buscou a defesa da cidadania", afirmou Approbato.
O presidente da seção paulista havia afirmado que, se o processo de impeachment fosse barrado na Casa, a ordem entraria com uma ação na Justiça pedindo o afastamento de todos os vereadores citados nas denúncias.
"Entendo que, como instituição, a Câmara Municipal é democrática e o voto deve ser livre. Mas sempre estaremos atentos a votação de cada um. Isso não é uma ameaça. É a hora de ter memória e de apurar o lamaçal de denúncias", afirmou Approbato.
Para ele, a situação da cidade de São Paulo é "emblemática" para o resto do país.
"São Paulo, como a maior cidade do Brasil, está dando um exemplo de democracia. Não queremos condenar o prefeito Celso Pitta, ao contrário, agora, com a abertura da comissão, ele terá toda a oportunidade para se defender das acusações", afirmou o presidente da OAB-SP.
O importante, segundo Approbato, é que as denúncias contra a Prefeitura de São Paulo não sejam "empurradas para debaixo do tapete".
"Diante da votação, não foi só a oposição que votou a favor da continuidade do processo de impeachment. Houve uma conscientização de que tudo deve ser apurado", afirmou.


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