São Paulo, domingo, 19 de abril de 1998

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SÉRGIO MOTTA
Médicos dizem que estado é "grave'
Boletim revela insuficiência respiratória


da Reportagem Local

O ministro Sérgio Motta (Comunicações) se complicou ainda mais na manhã de ontem. Segundo boletim médico às 13h de ontem, o ministro "apresenta insuficiência respiratória grave, necessitando de altas frações inspiradas de oxigênio, próximo de 100% na maior parte do período".
Há quatro dias, quando Motta havia apresentado uma ligeira melhora, sua capacidade pulmonar estava em 35%. Pelo boletim de ontem, permanece, na maior parte do tempo, próxima de zero.
Segundo o boletim, a febre do ministro nas 24h completadas no início da tarde mantinha picos de 37, 8º C, significando que a infecção resiste à medicação adotada.
Os médicos informaram que os dados hemodinâmico e a função renal mantinham-se adequados: "Até o momento, não foi identificada qualquer outra insuficiência orgânica", conclui o o boletim.
O ministro completou ontem 12 dias internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Ontem pela manhã, a primeira visita foi a do ministro Luiz Carlos Bresser Pereira (Administração). Chegou às 10h45 e ficou cinco minutos. "Existe esperança. Sérgio Motta é um homem com tanta coragem, tanta ousadia, que vai vencer essas bactérias", declarou.
Às 13h, chegou também a primeira-dama Ruth Cardoso. Depois de 1h30min, saiu. "Ele está bem. Confiamos na sua recuperação."
No boletim divulgado pelo hospital anteontem às 21h20, pela primeira vez, a equipe médica afirmou que o ministro está em "estado grave". No boletim de ontem, também pela primeira vez, o boletim relata o percenutal (100%) de oxigênio que Motta necessita artificialmente.
Os médicos Bernardino Tranchesi Jr., Carlos Carvalho, Carmen Valente Barbas e José Henrique Germann Ferreira afirmam que Motta é mantido sedado.



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