São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2002

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Alencar defende ouvir convenção

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O senador José Alencar (PL-MG) afirmou na noite de ontem que vai defender que a definição de o partido formalizar ou não a coligação com o PT seja tomada apenas na convenção nacional do PL, que acontecerá no próximo domingo, em Brasília.
"O partido tem que ouvir a convenção. Se ela disser não, temos que respeitar a vontade da maioria. Sou a favor de levar [a discussão" à convenção para ganhar ou para perder", disse o senador, que já anunciou que aceita ser o vice do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Como o acordo está difícil de ser fechado por problemas nos diretórios regionais, os liberais que defendem a aliança formal com Lula tentam agora tirar a decisão das mãos da cúpula e jogar para os convencionais. Poderia haver uma chance de vitória.
Se não vingar a aliança, Alencar não seria vice de Lula. Com isso, o PL-MG tentaria convencê-lo a disputar o governo de Minas, coligado com o PT, fortalecendo o palanque de Lula no Estado.
Mas Alencar disse à Agência Folha que não aceita essa disputa. "O Estado de Minas é muito importante. Se não houver aqui [em Brasília" um acordo, volto para casa, vou cumprir meu mandato no Senado, que termina em 2007", disse.
Sobre a decisão do governador Itamar Franco de apoiar a pré-candidatura do presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB) ao governo mineiro, ele se limitou a dizer: "Obviamente, o palanque do Aécio é o palanque do PSDB, que é o palanque do José Serra". (PAULO PEIXOTO)


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