São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2005

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Procurador pede maior apuração acerca de malas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, pediu à Polícia Federal de Brasília que prossiga com o inquérito contra o deputado João Batista Ramos (sem partido-SP). Ramos foi flagrado no último dia 11 com sete malas que continham R$ 10.202.690.
O objetivo é apurar suspeitas de lavagem de dinheiro e de crime contra a ordem tributária. Souza enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) ofício com os pedidos de devolução dos autos à PF e de seu aprofundamento.
O aval dele é essencial para continuar a investigação porque deputados têm foro privilegiado e somente o procurador-geral pode autorizar apurações de crimes de que eles sejam acusados.
"Conforme aponta a autoridade policial, a grande quantidade de recursos transportados aliado a contradições nos depoimentos dos passageiros evidenciam a necessidade de investigação".
"Ademais, há notícia extra-oficial da existência de cédulas seriadas no montante, o que coloca sob suspeita a origem desses valores", completou Souza.
Dirigente da Igreja Universal do Reino de Deus, Ramos diz que o dinheiro é contribuição de fiéis e que seria usado no pagamento de despesas da instituição.
A Universal entrou com mandado de segurança na Justiça Federal pedindo a liberação do dinheiro apreendido pela PF.


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