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Procurador pede maior apuração acerca de malas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza,
pediu à Polícia Federal de Brasília
que prossiga com o inquérito
contra o deputado João Batista
Ramos (sem partido-SP). Ramos
foi flagrado no último dia 11 com
sete malas que continham R$
10.202.690.
O objetivo é apurar suspeitas de
lavagem de dinheiro e de crime
contra a ordem tributária. Souza
enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) ofício com os pedidos
de devolução dos autos à PF e de
seu aprofundamento.
O aval dele é essencial para continuar a investigação porque deputados têm foro privilegiado e
somente o procurador-geral pode
autorizar apurações de crimes de
que eles sejam acusados.
"Conforme aponta a autoridade
policial, a grande quantidade de
recursos transportados aliado a
contradições nos depoimentos
dos passageiros evidenciam a necessidade de investigação".
"Ademais, há notícia extra-oficial da existência de cédulas seriadas no montante, o que coloca
sob suspeita a origem desses valores", completou Souza.
Dirigente da Igreja Universal do
Reino de Deus, Ramos diz que o
dinheiro é contribuição de fiéis e
que seria usado no pagamento de
despesas da instituição.
A Universal entrou com mandado de segurança na Justiça Federal pedindo a liberação do dinheiro apreendido pela PF.
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