São Paulo, domingo, 19 de julho de 1998

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OUTRO LADO
"É fofoca', afirma Chelotti


da Sucursal de Brasília

Por meio de sua assessoria, o diretor da Polícia Federal, Vicente Chelotti, disse desconhecer que teria sido vítima de "grampo" na Divisão de Repressão a Entorpecentes.
Para ele, o caso do "grampo" é "fofoca". Ele contestou que haja ampla influência de Romeu Tuma na instituição, citando o fato de não ter atendido pedido do senador para nomear para a superintendência de São Paulo o delegado Marco Antônio Veronezzi.
Antônio Ágio, assessor de Tuma, disse que ninguém da família do senador iria se pronunciar sobre o caso do "grampo" feito na divisão controlada politicamente por ele. Tuma recupera-se de um infarto no Incor de São Paulo.
Ágio disse que a família Tuma recebeu do chefe da DRE, Marco Antônio Cavaleiro, a explicação de que o que aconteceu na divisão foi "uma encrenca com uma funcionária administrativa que tinha um serviço relapso", e não uma investigação interna. Cavaleiro negou que o órgão chefiado por ele tenha "grampeado" uma conversa de Chelotti.
O ministro Renan Calheiros (Justiça) disse que as apurações de desvios de conduta na PF vão continuar até que o problema seja saneado. "Se tiver mais alguma coisa que não sabemos, também será visto."



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