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OUTRO LADO
"É fofoca', afirma Chelotti
da Sucursal de Brasília
Por meio de sua assessoria, o
diretor da Polícia Federal, Vicente Chelotti, disse desconhecer que teria sido vítima de
"grampo" na Divisão de Repressão a Entorpecentes.
Para ele, o caso do "grampo" é "fofoca". Ele contestou
que haja ampla influência de
Romeu Tuma na instituição,
citando o fato de não ter atendido pedido do senador para
nomear para a superintendência de São Paulo o delegado
Marco Antônio Veronezzi.
Antônio Ágio, assessor de
Tuma, disse que ninguém da
família do senador iria se pronunciar sobre o caso do
"grampo" feito na divisão
controlada politicamente por
ele. Tuma recupera-se de um
infarto no Incor de São Paulo.
Ágio disse que a família Tuma recebeu do chefe da DRE,
Marco Antônio Cavaleiro, a
explicação de que o que aconteceu na divisão foi "uma encrenca com uma funcionária
administrativa que tinha um
serviço relapso", e não uma investigação interna. Cavaleiro
negou que o órgão chefiado
por ele tenha "grampeado"
uma conversa de Chelotti.
O ministro Renan Calheiros
(Justiça) disse que as apurações de desvios de conduta na
PF vão continuar até que o
problema seja saneado. "Se tiver mais alguma coisa que não
sabemos, também será visto."
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