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Uso de algemas provocou críticas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
A prisão do ex-senador Jader
Barbalho em 16 fevereiro passado
gerou polêmica em razão de ter sido algemado por agentes da Polícia Federal durante o vôo que o levou de Belém a Palmas (TO).
O presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), Marco Aurélio
de Mello, e o presidente do TRF
(Tribunal Regional Federal) da 1ª
Região, Fernando Tourinho Neto,
criticaram o uso das algemas.
Na ocasião, Marco Aurélio chamou de "presepada" o ato de algemar Jader, que conseguiu um habeas corpus no mesmo dia.
Além do ex-senador, outros
cinco foram presos. Todos conseguiram suspender a prisão preventiva, ordenada pelo juiz da 2ª
Vara da Justiça Federal do Tocantins, Alderico Rocha Santos.
Tourinho Neto, que concedeu
as liminares suspendendo as prisões, afirmou que a exposição da
imagem de Jader algemado pode
representar "abuso de autoridade" e que a medida só se justificaria se o ex-senador houvesse oferecido resistência a prisão ou fosse considerado agressivo. Após
passar sete horas preso na sede da
PF em Palmas, Jader declarou ter
sido vítima de violência política.
O ex-senador foi preso junto
com o ex-superintendente da Sudam José Arthur Guedes Tourinho e Maria Auxiliadora Barra
Martins, contadora do ranário da
mulher de Jader. Os outros três
presos -os empresários Laudelino Délio Fernandes, José Soares
Sobrinho, acusados de serem donos de projetos fraudados, e Regivaldo Pereira Galvão, acusado de
emprestar dinheiro a juros exorbitantes- conseguiram habeas
corpus um dia depois de Jader.
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