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Alas de oposição querem aliança para o 2º turno
FÁBIO ZANINI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA, EM SP
CONRADO CORSALETTE
DA REPORTAGEM LOCAL
As urnas ainda estavam
sendo fechadas, a totalização
de votos nem começara, mas
os candidatos de oposição
ao Campo Majoritário, grupo que controla a legenda, já
buscavam uma aliança para
um eventual segundo turno.
As condicionantes, porém,
começaram a aparecer no
discurso dos candidatos. A
deputada Maria do Rosário
(RS), do Movimento PT, disse ser a favor da união. Alertou porém que se Plínio de
Arruda Sampaio, candidato
da Ação Popular Socialista,
for o representante da esquerda petista, só o apoiará
se ele "não fizer oposição do
governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva".
Sampaio, por sua vez, não
escondia a indignação com
as irregularidades na disputa. "Constatamos indícios
claros de curral eleitoral na
zona sul de São Paulo e vamos denunciar", disse. "Se
for constatada fraude que tenha interferido no resultado,
vamos questionar a eleição".
Candidato da Articulação
de Esquerda, Valter Pomar é
mais firme ao falar da união:
"Seremos todos contra o
Campo Majoritário, com
certeza. Meu apoio a qualquer companheiro de oposição à atual direção, caso eu
não vá ao segundo turno, será automático. E espero que
o mesmo ocorra em meu favor", disse. A coalizão, se
confirmada, vai juntar plataformas políticas que nada
têm entre si, a não ser a repulsa à atual direção do PT.
Os outros aliados seriam
Raul Pont e Markus Sokol,
que impõe condições. "Para
compor é preciso retomar o
manifesto de fundação do
PT e discutir as posições em
relação às políticas de aliança e de economia", disse.
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