|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Camburão atrai a atenção de turistas em café
DO ENVIADO A MÔNACO
Passava das 14h (9h de
Brasília) quando o pequeno
camburão da polícia monaguesca alterou o cotidiano da
pracinha ao lado do Palácio
da Justiça, onde turistas de
várias nacionalidades aproveitavam num café local o dia
de sol, céu azul e calor.
Alguns se levantaram para
ver o que se passava quando
o camburão entrou de ré numa garagem na lateral do
prédio, cuja porta permaneceu aberta. Os policiais montaram então uma pequena
barreira para que os sete jornalistas brasileiros e um
francês que aguardavam a
chegada de Cacciola não o
vissem sair algemado.
Pouco depois um outro
preso chegou e foi tirado do
carro normalmente, sem nenhum esquema especial,
uma vez que ninguém queria
registrar sua chegada.
A audiência de Cacciola,
fechada, durou menos de
uma hora. Participaram dela
apenas o ex-banqueiro, seus
dois advogados (uma italiana, Alessandra Monchi, e um
de Mônaco, exigência da lei
local) e o juiz. Foi o único
momento em que Cacciola
ficou sem algemas. A procuradora-geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, disse que
é o caso no principado que
mais atraiu a atenção da mídia nos últimos tempos.
Texto Anterior: Cacciola fica preso até decisão em Mônaco Próximo Texto: Justiça do RJ decreta nova prisão preventiva de ex-banqueiro Índice
|