São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 2006

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ELEIÇÕES 2006 / CRISE DO DOSSIÊ

Oposição vai à OAB pedir agilidade da PF

PSDB, PFL e PPS pediram que a entidade fiscalize a investigação sobre a origem do dinheiro que pagaria material antitucano

Roberto Busato afirmou que a OAB "não é polícia da polícia" e disse que cabe ao Ministério Público "fazer acompanhamento efetivo"


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) deu seqüência ontem à ação para pressionar a Polícia Federal a divulgar antes do segundo turno da eleição a origem do dinheiro apreendido com petistas para comprar um dossiê contra tucanos.
Ontem, os presidentes do PSDB, PFL e PPS protocolaram um ofício na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pedindo que a entidade fiscalize a investigação do caso. No texto, a oposição reclama de "demora na apuração" e fala em "graves indícios de ocorrência de abuso do poder de autoridade".
O documento leva as assinaturas dos presidentes dos partidos, os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Jorge Bornhausen (PFL-SC) e o deputado Roberto Freire (PPS-PE).

Agilidade
O presidente da entidade, Roberto Busato, afirmou que a OAB "não é polícia da polícia" e disse que cabe ao Ministério Público e à Corregedoria da Polícia Federal "fazer um acompanhamento mais efetivo".
Após o ato na OAB, Tasso e Bornhausen ainda seguiram para um encontro com o diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, em Brasília.
Os dois senadores levaram outro ofício, no qual cobraram agilidade e pediram ação "legitimamente republicana" na investigação do caso.
Nesta semana, a oposição já havia ingressado com novos recursos na Justiça Eleitoral cobrando apuração de uma suposta operação-abafa comandada pelo ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça).
(SILVIO NAVARRO)


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