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ELEIÇÕES 2006 / CRISE DO DOSSIÊ
Oposição vai à OAB pedir agilidade da PF
PSDB, PFL e PPS pediram que a entidade fiscalize a investigação sobre a origem do dinheiro que pagaria material antitucano
Roberto Busato afirmou que a OAB "não é polícia da polícia" e disse que cabe ao Ministério Público "fazer acompanhamento efetivo"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A campanha de Geraldo
Alckmin (PSDB) deu seqüência
ontem à ação para pressionar a
Polícia Federal a divulgar antes
do segundo turno da eleição a
origem do dinheiro apreendido
com petistas para comprar um
dossiê contra tucanos.
Ontem, os presidentes do
PSDB, PFL e PPS protocolaram
um ofício na OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) pedindo
que a entidade fiscalize a investigação do caso. No texto, a oposição reclama de "demora na
apuração" e fala em "graves indícios de ocorrência de abuso
do poder de autoridade".
O documento leva as assinaturas dos presidentes dos partidos, os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Jorge Bornhausen (PFL-SC) e o deputado Roberto Freire (PPS-PE).
Agilidade
O presidente da entidade,
Roberto Busato, afirmou que a
OAB "não é polícia da polícia" e
disse que cabe ao Ministério
Público e à Corregedoria da Polícia Federal "fazer um acompanhamento mais efetivo".
Após o ato na OAB, Tasso e
Bornhausen ainda seguiram
para um encontro com o diretor da Polícia Federal, Paulo
Lacerda, em Brasília.
Os dois senadores levaram
outro ofício, no qual cobraram
agilidade e pediram ação "legitimamente republicana" na investigação do caso.
Nesta semana, a oposição já
havia ingressado com novos recursos na Justiça Eleitoral cobrando apuração de uma suposta operação-abafa comandada pelo ministro Márcio
Thomaz Bastos (Justiça).
(SILVIO NAVARRO)
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