São Paulo, sexta-feira, 19 de outubro de 2007

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Yeda lidera moção de governadores a favor da CPMF

MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), encabeçou ontem uma moção dos governadores do Sul e de Mato Grosso do Sul pela urgência na aprovação, pelo Senado, da incorporação da CPMF ao rol de tributos. Foi na reunião do Codesul (Conselho do Desenvolvimento Integrado do Sul), em Curitiba.
Crusius presidiu até ontem o conselho (a presidência é rotativa) e disse que mesmo sendo da oposição ao governo Lula, sempre foi a favor da manutenção do imposto. Ela ressalvou que segue o PSDB e defende a redução gradual da alíquota até desaparecer. "Não é possível ao governo federal ficar sem a CPMF, mas ele tem que assumir o compromisso por escrito de que vai reduzir gradativamente", disse ela.
Crusius, Roberto Requião (PMDB), do Paraná, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina, e André Puccinelli (PMDB), de Mato Grosso do Sul, defendem o retorno da CPMF "de origem": canalização de recursos para bancar a saúde. "Só quem reclama da CPMF é o capital financeiro, e eles [bancos] já estão contemplados com recordes [de lucro] internacionais", disse Requião.
Segundo ele, imposto injusto é a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), "que se sobrepõe ao IPVA [Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores], do pedágio e de taxas". Luiz Henrique também criticou a Cide e defendeu a "estadualização" de rodovias federais.


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