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Yeda lidera moção de governadores a favor da CPMF
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius
(PSDB), encabeçou ontem uma
moção dos governadores do Sul
e de Mato Grosso do Sul pela
urgência na aprovação, pelo Senado, da incorporação da
CPMF ao rol de tributos. Foi na
reunião do Codesul (Conselho
do Desenvolvimento Integrado
do Sul), em Curitiba.
Crusius presidiu até ontem o
conselho (a presidência é rotativa) e disse que mesmo sendo
da oposição ao governo Lula,
sempre foi a favor da manutenção do imposto. Ela ressalvou
que segue o PSDB e defende a
redução gradual da alíquota até
desaparecer. "Não é possível ao
governo federal ficar sem a
CPMF, mas ele tem que assumir o compromisso por escrito
de que vai reduzir gradativamente", disse ela.
Crusius, Roberto Requião
(PMDB), do Paraná, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de
Santa Catarina, e André Puccinelli (PMDB), de Mato Grosso
do Sul, defendem o retorno da
CPMF "de origem": canalização de recursos para bancar a
saúde. "Só quem reclama da
CPMF é o capital financeiro, e
eles [bancos] já estão contemplados com recordes [de lucro]
internacionais", disse Requião.
Segundo ele, imposto injusto
é a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), "que se sobrepõe ao IPVA [Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores],
do pedágio e de taxas". Luiz
Henrique também criticou a
Cide e defendeu a "estadualização" de rodovias federais.
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