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Reestimativa dá mais R$ 7 bi
ao Orçamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O comitê de receitas da Comissão Mista de Orçamento encontrou entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões em novos recursos para a
União gastar no ano que vem. Esse dinheiro é fundamental para o
próximo governo cobrir despesas
como o aumento do salário mínimo acima dos R$ 11 previsto na
proposta orçamentária.
O relatório com a reestimativa
das receitas do Orçamento será
entregue hoje pelo senador Sérgio
Machado (PMDB-CE) à comissão. O principal elemento para a
reavaliação da arrecadação foi o
impacto que a inflação deste ano
teve nos números da proposta orçamentária.
Somente a reavaliação da base
de arrecadação de impostos e tributos elevou em R$ 17 bilhões a
receita prevista no projeto enviado pelo Executivo ao Congresso
em agosto deste ano. Esse valor,
no entanto, ainda não considera
várias deduções.
Ao reprojetar parâmetros macroeconômicos que orientam a
proposta orçamentária -como
crescimento econômico, inflação,
câmbio-, o comitê precisou rever, por exemplo, o superávit primário (economia de despesa para
pagamento de juros da dívida) estimado para o ano que vem.
De R$ 31,7 bilhões, o valor que
deverá ser economizado saltou
para R$ 35 bilhões.
Descontos
Além disso, precisam ser descontados da nova estimativa de
arrecadação gastos obrigatórios
com saúde e educação, transferências para Estados e municípios
e repasses para os fundos constitucionais. A estimativa é que dos
R$ 17 bilhões restem cerca de R$
5,6 bilhões.
Esse montante não inclui, porém, os cerca de R$ 950 milhões
que o governo federal arrecadará
no ano que vem se mantiver a alíquota de 27,5% do Imposto de
Renda da Pessoa Física e outros
R$ 700 milhões que deverão ser
remanejados dentro do próprio
Orçamento.
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