UOL

São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Subprocurador também é alvo de investigação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Claudio Fonteles, determinou ontem aos procuradores que integram a Operação Anaconda rigor e agilidade na apuração sobre a participação do subprocurador-geral Antônio Augusto César na suposta quadrilha que venderia sentenças judiciais.
Entre os documentos apreendidos em 30 de outubro em São Paulo, estão cartões de apresentação do Augusto Cesar. A sigla AAC, que seria uma referência a ele, surgiu nos grampos da PF.
Uma dos mandados foi cumprido no escritório do advogado Affonso Passarelli Filho. No momento da operação, o subprocurador apareceu no local e informou que estava sublocando a sala, de seu amigo Passarelli, havia 15 dias, e suscitou direito a foro privilegiado pela sua função.
Por conta disso, a procuradora Janice Ascari determinou que a PF não apreendesse o computador que seria do subprocurador.
O gesto gerou críticas no Ministério Público e na PF. A mesma regra não valeu para delegados e agentes da PF que foram alvos dos mandados de apreensão.
O subprocurador responde a processo na Corregedoria do MPF. Ele prorrogou sua licença para 3 de dezembro. (ANDRÉA MICHAEL e SILVANA DE FREITAS)


Texto Anterior: PF pede à Justiça transferência de Norma Cunha
Próximo Texto: Propinoduto: Falta de acordo impede volta de verba desviada
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.