São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Para continuar
O julgamento do juiz foi adiado, pois o presidente do
Conselho Nacional de Justiça viajou.
AFRO-LATINOS Também o espanhol "El País" abordou "o maior país negro fora da África", sublinhando que em dois anos "os negros e pardos superarão aos brancos". Avalia que, "apesar da multiplicação de políticas contra a desigualdade", ela prossegue no Brasil. Mas arrisca que esta pode ser "a hora dos afro-latinos". AFRO-BRASILEIROS Por aqui, a cobertura começa devagar, às vésperas do Dia da Consciência Negra, amanhã. Só a estatal Agência Brasil trazia enunciados como "Discriminação nas escolas e nos livros prejudica desempenho de alunos negros" ou "Ministério amplia o ensino de história afro-brasileira", ontem na home. AMÉRICA LATINA PÓS-CRISE A instituição de política externa Council on Foreign Relations postou e o "Washington Post" reproduziu o estudo "América Latina: não tão isolada, afinal". Sublinha o fim do "mito do descolamento" e os impactos da crise sobre o setor financeiro no Brasil e o petróleo da Venezuela. Mas declara seu "otimismo" diante das "diferenças-chave" de economias hoje com "orçamentos equilibrados e políticas fiscais saudáveis". Prevê polarização política, mas, "depois que a poeira baixar", vê bons presságios como o estabelecimento do "centro político, atestado pela liderança do Brasil no G20". CHINA ETC. O site do "New York Times" adiantou reportagem de hoje, sob o título "Países emergentes dados como chave para a recuperação global". De um encontro de executivos globais em Barcelona, na Espanha, tirou a conclusão de que "os EUA podem ter mergulhado o mundo na desaceleração aguda, mas serão necessários os esforços combinados da China e de outros emergentes para tirar a economia do que parece ser uma recessão longa e profunda". PECHINCHAS A Associated Press avisa que a "Crise pode significar barganhas para a China", cujas empresas já "foram às compras de companhias na Europa e ao redor do mundo, caçando pechinchas". AMBIÇÕES A mesma AP despachou que a "Desaceleração não diminuiu as ambições chinesas na América Latina". Já é o maior parceiro comercial do Chile e não pretende cancelar projetos de investimento, por exemplo, no Peru e no Brasil, onde planeja uma siderúrgica de US$ 3 bilhões. Em entrevista ao "El Comercio", de Lima, o presidente Hu Jintao declarou que "as relações da China com a América Latina e o Caribe nunca foram tão próximas". DA CHINA A mesma AP e o site chinês Macauhub deram, por outro lado, que o Banco da China planeja abrir representação no Brasil no ano que vem, com US$ 100 milhões para começar a investir. INSTALOU-SE A Dow Jones, em sites como CNN Money e o "Wall Street Journal", destacou ontem a reportagem "Subsidiária da GM no Brasil está a salvo, no momento, dos infortúnios de Detroit". Por aqui, no entanto, o Radar On-line postou que "não dá mais para esconder: a crise instalou-se na indústria automobilística brasileira", com a queda de 32% nas vendas nos primeiros 17 dias de novembro. E "a GM sofre mais", com queda de quase 50%. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Bahia: Geddel coloca cargos do PMDB à disposição Índice |
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