|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vale vai participar do leilão de
estatal do setor elétrico do MS
CHICO SANTOS
da Sucursal do Rio
A Vale do Rio Doce Energética,
empresa criada pela Companhia
Vale do Rio Doce para participar
das privatizações do setor elétrico,
estréia hoje, disputando o leilão da
Enersul (Empresa Energética do
Estado do Mato Grosso do Sul), às
10h, na Bolsa do Rio.
Ontem, o mercado esperava que
expectativa que ao menos seis consórcios participassem do leilão. O
preço mínimo da parcela da empresa que será vendida será de R$
340,3 milhões. As propostas serão
entregues em envelopes fechados.
Quem vencer o leilão de hoje
passará a ser dono de 76,53% do
capital votante e de 55,36% do capital total da Enersul. O BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deverá
financiar os novos controladores
com até 50% do preço mínimo.
O BNDES é o gestor das privatizações federais e assessor das privatizações estaduais brasileiras.
No setor elétrico, além de auxiliar no processo de preparação das
estatais para serem vendidas, o
banco vem antecipando dinheiro
aos governos estaduais. Por exemplo, antecipou R$ 48 milhões ao
governo do Mato Grosso do Sul,
de novembro de 96 a junho de 97.
Estão pré-qualificadas para disputar o leilão da Enersul 34 empresas nacionais e 10 estrangeiras. A
direção da Enersul espera ágio sobre o preço mínimo de até 120%.
Entre os principais interessados
estão a Vale Energética, a Escelsa
(Espírito Santo Centrais Elétricas), a espanhola Union Fenosa, a
belga Tract Bell, a norte-americana Houston Power e a francesa
EDF (Eléctricité de France).
Antes do leilão, a Enersul cortou
pelo menos 80 cargos de diretoria
e reduziu o número de funcionários para 1.476 -700 empregados
aderiram a planos voluntários de
desligamento ou aposentadoria.
Colaborou a Agência Folha, em Campo Grande
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|