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Advogado nega irregularidades com cheque
DA AGÊNCIA FOLHA
Para Luciano Pires, advogado do governador reeleito
da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), o TRE (Tribunal
Regional Eleitoral) teve uma
interpretação da legislação
eleitoral diversa da que foi
feita pela coordenação jurídica da campanha.
Pires disse que, durante o
processo de abertura da conta de campanha, a coligação
do tucano solicitou a compra
de R$ 25 mil, e não R$ 19 mil,
em material publicitário. "O
pagamento foi feito depois
da abertura de conta. Agora
precisamos ver o que o TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) considera". Sobre o cheque de R$ 45 mil, utilizado
sem passar pela conta corrente, Pires disse que quando o portador foi descontá-lo
"o banco já estava fechado".
Segundo Walter Agra, advogado do senador eleito Cícero Lucena (PSDB), o veículo que era da Rádio Rural de
Guarabira foi vendido em junho, mas a transferência dos
documentos no Detran só foi
finalizada em dezembro.
"Não houve fraudes de documentos. A rádio preparou
uma via para transferência
do veículo em junho, mas em
dezembro essa via já havia
expirado e solicitaram outra", disse.
(CA)
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