São Paulo, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

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Magela diz que vai processar ex-assessor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-deputado federal Geraldo Magela (PT) afirmou ontem que cobrará explicações judicialmente do ex-assessor da Presidência Waldomiro Diniz pela acusação de que dinheiro do empresário do bingo Carlinhos Cachoeira financiou sua campanha ao governo do DF em 2002. Magela disse que, se Waldomiro mantiver a denúncia, irá processá-lo. Ele admitiu, porém, que tinha contato com o ex-assessor durante o governo Cristovam Buarque no DF (1995-98).
Responsável pela comissão que fechou com a GTech a renovação por 25 meses do contrato para processar dados das loterias, o vice-presidente de logística da Caixa Econômica Federal, Paulo Roberto Bretas, também alegou que nunca manteve contato com Waldomiro, que teria feito gestões para a empresa. Segundo Bretas, a Casa Civil jamais foi informada sobre o andamento das negociações. Ele disse prestar contas só ao presidente da CEF, Jorge Mattoso.
Segundo ele, houve a renovação em abril de 2003 por três razões: 1) havia liminares impedindo a CEF de fazer nova licitação; 2) a GTech ofereceu desconto de 15%; e 3) o banco não tinha como operar sozinho a rede lotérica. A CEF briga judicialmente com a GTech desde 2002 para romper o contrato.


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