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Magela diz que
vai processar
ex-assessor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ex-deputado federal Geraldo
Magela (PT) afirmou ontem que
cobrará explicações judicialmente do ex-assessor da Presidência
Waldomiro Diniz pela acusação
de que dinheiro do empresário do
bingo Carlinhos Cachoeira financiou sua campanha ao governo do
DF em 2002. Magela disse que, se
Waldomiro mantiver a denúncia,
irá processá-lo. Ele admitiu, porém, que tinha contato com o ex-assessor durante o governo Cristovam Buarque no DF (1995-98).
Responsável pela comissão que
fechou com a GTech a renovação
por 25 meses do contrato para
processar dados das loterias, o vice-presidente de logística da Caixa Econômica Federal, Paulo Roberto Bretas, também alegou que
nunca manteve contato com Waldomiro, que teria feito gestões para a empresa. Segundo Bretas, a
Casa Civil jamais foi informada
sobre o andamento das negociações. Ele disse prestar contas só ao
presidente da CEF, Jorge Mattoso.
Segundo ele, houve a renovação
em abril de 2003 por três razões: 1)
havia liminares impedindo a CEF
de fazer nova licitação; 2) a GTech
ofereceu desconto de 15%; e 3) o
banco não tinha como operar sozinho a rede lotérica. A CEF briga
judicialmente com a GTech desde
2002 para romper o contrato.
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