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Afastamento
foi definido por
Edir Macedo
DANIEL CASTRO
COLUNISTA DA FOLHA
A decisão de afastar o deputado federal Carlos Alberto Rodrigues Pinto, o Bispo
Rodrigues (PL-RJ), do Conselho de Bispos da Igreja
Universal do Reino de Deus
(Iurd) e da liderança da bancada da igreja na Câmara foi
tomada pelo bispo Edir Macedo, líder da congregação.
A intenção foi preservar a
Universal e a candidatura do
senador Marcelo Crivella
(PL) à Prefeitura do Rio.
A Folha apurou com pessoas ligadas à igreja e à Record, controlada pela Iurd,
que Edir Macedo concluiu
que houve "desvio de conduta" quando Rodrigues nomeou diretores da Loterj durante a gestão de Waldomiro
Diniz.
A Universal, em seu discurso, não tolera o jogo. Parte da cúpula teme ainda que
"coisas mais graves" apareçam. Considerado um político "sem papas na língua",
Rodrigues tem inimigos na
igreja. O receio de Edir Macedo já apareceu nas eleições
de 2002. A campanha de Crivella ao Senado, pelo Rio, teve coordenação própria, independente da dos demais
candidatos da igreja, coordenada por Rodrigues.
O deputado mantém ligações com a Record. Segundo
cadastro do Ministério das
Comunicações, ele é sócio
das filiadas no Rio, Itajaí
(SC) e Xanxerê (SC). A emissora afirma que Rodrigues
vendeu sua participação no
Rio em 2003. Comunicações
não confirma a informação.
Colaborou a Sucursal do Rio
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