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O líder do PT na Assembléia Legislativa do Rio, Gilberto Palmares, disse ontem que discutirá, com os deputados de seu partido, meios de contestar a criação da CPI que investigará a gestão de Waldomiro Diniz na Loterj e também o RioPrevidência (que gere os fundos de pensão dos servidores).
Waldomiro foi presidente da Loterj nos governos da petista Benedita da Silva (2002) e de Anthony Garotinho (1999-2002), hoje no PMDB. A CPI, que começa a funcionar no dia 3 de março, terá autorização para investigar também o RioPrevidência desde sua criação, em 1999. A tendência é que os trabalhos fiquem concentrados no período que vai de junho a dezembro de 2002. Benedita da Silva (PT) governou o Rio de abril a dezembro desse ano.
"Dois objetos numa mesma CPI é um problema sério. Estamos estudando [para ver] se essa questão teria algum impeditivo", disse Palmares. Os petistas devem se reunir hoje. Em 2003, o Tribunal de Contas do Estado do Rio emitiu parecer dizendo que a compra de títulos públicos pelo RioPrevidência acima dos preços de mercado teria causado, sob Benedita, perdas de R$ 25,5 milhões.
A presidência da CPI caberá ao deputado Alessandro Calazans (PV), vice-presidente do Conselho de Administração do RioPrevidência. Ele nega que haja conflito de interesses.


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