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MÍDIA
Sérgio Dávila e Juca Varella foram os únicos jornalistas brasileiros que presenciaram em Bagdá o início da invasão do Iraque
Cobertura da guerra recebe Prêmio Folha
DA REPORTAGEM LOCAL
A cobertura da Guerra do Iraque realizada pelo repórter Sérgio
Dávila e pelo repórter-fotográfico
Juca Varella ganhou o Grande
Prêmio Folha de Jornalismo de
2003. Os dois profissionais foram
os únicos jornalistas brasileiros
que acompanharam, do solo iraquiano, o início dos bombardeios
a Bagdá pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, na madrugada do dia 20 de março, e os primeiros 12 dias do conflito.
Eles permaneceram na cidade
até o dia 31 daquele mês, quando
seguiram para a Jordânia e depois
para o Qatar. Retornaram a Bagdá
um dia depois da queda do regime de Saddam Hussein, em 10 de
abril. Somente no dia 13 de abril
começaram a chegar à cidade correspondentes de outros veículos
de comunicação do Brasil.
O Prêmio Folha foi instituído
em 1993 e é entregue anualmente
aos melhores trabalhos produzidos por profissionais da Empresa
Folha da Manhã S/A, que edita a
Folha e o "Agora São Paulo".
Há premiações bimestrais e seleção final no término do ano.
Além do Grande Prêmio, ocorre
o reconhecimento para outras
seis categorias.
Outras categorias
Na categoria Reportagem, o
Prêmio Folha de 2003 foi dividido
entre duas duplas de profissionais. Uma delas, composta pelos
repórteres Chico de Góis e Alencar Izidoro, foi responsável pela
série "A máfia dos transportes em
São Paulo", publicada no caderno
Cotidiano. O material revelou
fraudes e outros delitos que envolviam sindicalistas e empresários do setor de transporte coletivo da cidade.
A outra dupla, formada pela repórter Fernanda Mena e pelo repórter-fotográfico João Wainer,
elaborou as reportagens do caderno Folhateen que retratou o cotidiano dos jovens "soldados" que
trabalham para o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
O vencedor na categoria Edição
foi o caderno especial denominado "450 anos de história - passado
reconta o cotidiano de São Paulo", em que a história da cidade de
São Paulo, desde seus primórdios,
foi reconstituída por intermédio
de fatos e de costumes ligados ao
dia-a-dia dos moradores da cidade.
O "Guia da reforma", publicado
em cinco edições do caderno
Construção, no qual especialistas
ensinavam a diagnosticar e a corrigir problemas nas redes de água
e luz, paredes, coberturas e pisos
de residências, recebeu o Prêmio
Folha na categoria Serviço.
Na categoria Arte, venceu o projeto gráfico que reformulou o suplemento infantil Folhinha, que
completou 40 anos em 2003, tornando-o mais bonito, colorido e
divertido.
O vencedor na categoria Especial foi a edição da Revista da Folha que desenhou o mapa da juventude da cidade de São Paulo,
oferecendo, por meio de pesquisa
inédita, dados sobre hábitos, preferências e o cotidiano dos jovens
moradores das diversas áreas.
Assim como em Reportagem,
também a categoria Fotografia teve mais de um vencedor: a seqüência em que aparecem homens armados durante conflito
num acampamento de sem-teto
que resultou na morte do fotógrafo Luís Antônio da Costa, de André Porto, do "Agora São Paulo",
e a imagem de um paciente que
sofreu operação cerebral abandonado em um leito, de autoria de
Tuca Vieira.
A comissão julgadora do Prêmio foi composta por Paula Cesarino Costa, secretária de Redação,
Cleusa Turra, secretária-assistente de Redação, Alcino Leite Neto,
editor de Domingo, Contardo
Calligaris e Fernando Bonassi, colunistas da Folha.
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